CIÚME – DE QUEM É A CULPA?
O ciúme tem cem por cento a ver com quem o sente; e zero por cento com o objeto desse sentimento. Ele diz respeito às crenças desenvolvidas pela pessoa que desconfia da outra. Podem ser crenças a respeito de não se sentir uma pessoa merecedora de ser amada, bem como uma crença de inadequação. Um homem pensava o tempo todo que seria traído, pelo fato de possuir uma cicatriz no rosto, por isso ele se sentia uma pessoa horrível, então ele pensava: "Ela esta comigo por pena e com certeza vai encontrar alguém melhor do que eu."Na essência, se a desconfiança for real, qual é o sentido de se manter o compromisso com o outro? Só se o autoconceito e autoestima forem mínimos, porque na maioria das vezes uma pessoa que tem provas concretas da não confiabilidade do outro, não permanece ou sequer inicia uma relação desse nível.As interpretações dadas pela pessoa ciumenta são sempre catastróficas, caracterizam dependência afetiva e levam ao sofrimento extremo. O real é que se o outro não é digno de confiança, isso diz respeito a ele e não a quem sente ciúmes. As estratégias adotadas pelo ciumento são disfuncionais, não garantem que a relação estará segura e tampouco evitará que a infidelidade do outro, pois ficar ou partir depende do desejo do outro de ficar ou não no relacionamento.
Você é ciumento? Vamos fazer um exercício para pensarmos um pouco a respeito?
Faça uma lista para os seguintes questionamentos:
a-) Quais são os comportamentos do outro que o leva a sentir ciúmes?
b-) Quais são as evidências a favor e quais são contra essa idéia de que o outro não é confiável?
Depois de fazer essas listas você poderá ponderar, de forma racional, se há motivos para perder seu tempo com preocupações desse tipo.
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