COMO SABER SE O PROBLEMA PERTENCE A MIM OU AO MEU PARCEIRO
Em uma desavença com o parceiro, no calor da discussão, muitas vezes você deve ter se perguntado: Sou eu o errado? Esse tipo de questionamento causa muita dor no momento da discussão e acaba gerando comportamentos disfuncionais, como o aumento de críticas e atribuição de culpa contra o parceiro e outras vezes a pessoa inicia uma série de críticas contra si, causando uma forte sensação de culpa e ansiedade. O ato de atribuir a culpa para o parceiro ou para si, nada contribui na resolução dos problemas, mas causa o oposto, ela alimenta ainda mais as desavenças.Saber quem é errado ou certo não deve ser o foco na resolução do problema, um posicionamento muito mais funcional é procurar entender "o que gerou sua reação e o porquê dela".Todos nós temos nossas crenças disfuncionais, exemplo: "eu não sou uma pessoa merecedora de amor". É possível que em uma discussão interpretemos algo que foi dito, como uma prova de que o outro não nos ama, e essa interpretação irá causar uma determinada emoção, tristeza, por exemplo. Mas, e se mudarmos a forma como interpretamos a mesma situação para: "Ele esta dizendo isso porque me ama muito e quer o meu bem", é muito provável que a emoção seja bem diferente, alegria, por exemplo, e com esse sentimento é improvável reagirmos de forma agressiva. Fica muito claro que a forma como interpretamos as situações determinam o que iremos sentir. Entender quais crenças ativaram no momento da discussão é uma oportunidade para que se possa mudá-las. É relevante saber que as crenças não são verdades absolutas, o que parece certo para alguém pode não ser para outra pessoa. Comete-se várias falhas no processamento das informações, simplesmente por se partir da premissa de que o pensamento é sempre verdadeiro, e acredite, nem sempre o pensamento é verdadeiro, ou expressa uma realidade. Um relacionamento deveria ser entendido como um caminho que tem o mesmo destino, discussão e atribuição de culpa tira o casal do rumo e nada resolve. Um conceito é básico, se queremos mudar a forma como nos relacionamos, devemos começar por nós mesmos. O outro é o outro e a ele cabe a decisão de promover ou não suas mudanças, portanto faça o que lhe cabe. Lá na frente, num futuro, vocês estarão mais próximos ou mais distantes, dependendo do que cada um fez a respeito de suas dificuldades. A terapia cognitiva comportamental ajuda a promover mudanças internas e externas, provendo as pessoas com recursos e estratégias assertivas que as levarão ao crescimento tanto em sua vida, como na do casal. E você, o que tem causado atritos em seu relacionamento? Faça uma lista com os motivos e depois se proponha a buscar soluções que dependam unicamente de você mesmo.
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