EU FAÇO TUDO POR ELE/ELA, MAS NUNCA TENHO RECONHECIMENTO ALGUM
Uma queixa comum, nos consultórios de psicologia, é a pessoa gostar mais do outro do que de si mesma. As pessoas cuidam muito do outro, querem estar próximos o tempo todo, priorizam os problemas dele em detrimento dos seus, ajudam e promovem o seu crescimento em todas as áreas da vida, mas não gastam nada do tempo com seu próprio desenvolvimento. Só que elas fazem tudo isso para se sentirem amadas, não por puro altruísmo. Normalmente o discurso das pessoas que são assim é: "Eu faço tudo por ele/ela, mas nunca tenho reconhecimento algum". Essas pessoas não querem ser queridas pelo que elas são, mas sim pelo que fazem. Com o tempo o relacionamento vai ficando desgastado, o parceiro perde o interesse, apesar de tantos cuidados que recebe, porque esses "cuidados" tem um preço, e é muito alto. Ela exige que o outro se anule para lhe dar toda atenção e reconhecimento, em tempo integral. Esse tipo de estrutura de convivência tem tudo para se transformar em relacionamento abusivo.
Em um modelo "normal", os parceiros devem ter seu espaço respeitado, cada qual busca seus objetivos de vida e trabalham para realizá-los. O relacionamento dependente não é saudável, pois priva o parceiro da coisa que deve ser mais significativo na vida: a liberdade.Ter liberdade não significa deixar de amar a outra pessoa. Ter esse direito respeitado e apoiado dá o real significado ao amor. Amar é querer ver o outro crescer e deixá-lo ter, todos os dias, a escolha de querer ter a outra pessoa ao seu lado.Se você vive um relacionamento com essas distorções, procure por ajuda, ninguém merece não se sentir amado e tampouco ser acusado de não amar o suficiente.
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