O AMOR NÃO É COMO A COCA COLA!
O amor romântico como entendemos hoje, surgiu no ocidente apenas no último milênio, ele tem como princípio a busca pela alma gêmea, passa-se anos a procura dessa pessoa que satisfará todas as nossas necessidades. Mas questiona-se se essa expectativa é realista, ninguém é capaz de satisfazer o parceiro em todas as áreas da vida, criando muita frustração. É importante saber que nem sempre foi dessa forma, os gregos antigos dividiam o amor em vários tipos, eros que é o amor sexual, pragma o amor maduro, a philia que é o amor entre pessoas da mesma família ou amigos próximos, philautia que se refere ao amor próprio, dentre outras formas. É interessante pensar sobre o amor atual considerando as formas de amor dos gregos antigos: • por quanto tempo é possível manter o desejo sexual em um relacionamento? • como manter a proximidade com a família de origem, que muitas vezes tem a desaprovação por parte do parceiro? • Como cuidar de si sem que esse cuidado seja entendido como egoísmo? Não se costuma pensar partindo dessa outra ótica, limitando todas nuances que existe em um relacionamento a apenas uma coisa, o sentimento de amor. Tantos problemas seriam amenizados se os parceiros enxergassem o outro como um ser único, com desejos genuínos, com necessidades evolutivas únicas e especificidades próprias.O amor não é como a coca cola, que tem sempre a mesma fórmula e o mesmo sabor, a sobrevivência do amor depende da aceitação das diferenças e na permissão e espaço para que o outro se desenvolva intelectualmente.E você, quais são as coisas que você tem dificuldade em aceitar no seu parceiro? Coloque esses itens em uma folha de papel e depois de concluído, reflita sobre a possibilidade de flexibilizar seus pensamentos a respeito dessas questões. Somos seres imperfeitos em evolução constante.
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